O povo, sem dúvida, ferra-se porque faz carnaval. Collor - "o retorno" - está aí para provar. Nosso "caçador de marajás" volta, depois de ser eleito senador pelo povo alagoano, com força total ao cenário político; agora, novamente como presidente, mas - por enquanto, ao menos - da Comissão de Infraestrutura do Senado, cargo classificado como o quarto mais importante no Senado brasileiro.
Alguém duvida que nosso amiguinho camarada alcance o cargo que lhe foi tirado injustamente em 92? Mas é claro que não! Sugiro até que - antes da possível festa de posse - Collorzito entre no sambódromo fantasiado como rei da bateria, rei momo, abre alas, qualquer personagem alegórico que faça dançar nossos compatriotas tão engajados no samba e nada mais além disso. Talvez esse subterfúgio propicie uma melhor identificação do que o do Jet Sky. Afinal, além de deus, o samba também é brasileiro; tudo é brasileiro, inclusive a ignorância patética e a astúcia invejável. E, pensando bem, do que mais um presidente brasileiro precisaria se soubesse sambar?
Uma salva de palmas a Collor, ele merece! Sabe como ninguém amestrar e fazer dançar os animaizinhos brasileiros.