sexta-feira, 31 de outubro de 2014

ELITE + PSDB = DISCURSO EMBOLORADO




      Na última semana de campanha eleitoral é possível ver claramente os projetos antagônicos apresentados por Aécio Neves e Dilma Roussef.
      O projeto de Aécio Neves consiste em ampliar as vias neoliberais onde a presença do estado deve ser mínima com desigualdade social ampliada em nome do mercado.
     Qualquer cidadão minimamente informado lembra-se quando a PETROBRAS foi renomeada para PETROBRAX no intuito de ficar mais palatável em uma possível privatização e voltou a ser PETROBRAS devido a estupidez e subserviência ao mercado de Wall Street.. 
     Da mesma forma esse mesmo cidadão reconhece que foi um equívoco eivado de propinas a privatização da VALE DO RIO DOCE.
     Na parte de corrupção basta citar a compra de votos para reeleição onde um presidente legislou em causa própria com o aval das elites, Rede Globo, folha de São Paulo e a plutocracia em geral.
     O projeto de Dilma consiste na transferência de renda através do Bolsa família e outros programas.
     As elites, os moradores da casa grande, detestam qualquer forma de transferência de renda. O preconceito é tão gritante que pessoas pertencentes a elite ou suposta elite, afirma que o bolsa-família é uma forma de fomentar os pobres a usar os  filhos como modo de sobrevivência. Quer maior exemplo de preconceito ?
    Gregório Duvivier, ator e criador do site “porta dos fundos”, foi insultado por ser simpatizante de Dilma Roussef.
    O ator Dado Dolabella chamou o ator de “marginal’ por declarar voto à petista.
    É natural a crítica advinda das elites, reflete a insensibilidade com a ínfima transformação social que ocorreu no Brasil,mas, preferem os discursos “embolorados” de sovietização, Hugo Chaves etc.
    É muita irresponsabilidade intelectual ou ignorância afirmar que alguém teria condições políticas de  fazer algum regime totalitário no Brasil.
    Por esse rebaixamento do debate é que a direita evoca generais de pijama por vislumbrar no Brasil uma sociedade capitalista ao estilo do nosso vizinho Paraguai, de Horácio Cartes.