sábado, 4 de abril de 2009

SEIVA DARK





Cerrada minha visão de mundo,

Junto com toda audição.

A lâmina junto ao meu pulso,

Não se cança de beijar,

Aos olhos nus dos espectadores.

Soa uma cena surreal!

Uma abjeçao do absurdo.

Não explico a conjuntura,

Que desistiu do meu peito sangrar.

A seiva, jóia rara e pura,

O escarlate inconfundível.

Tal qual agua suja.

Que sai da fonte límpida

e em seu percurso,

Turva, ao chegar em minha visão,

Deixando-me surdo.

devido as últimas batidas cardíacas.

Fecha-se a percepção
.