Tento todos os dias evitar ele, mas por mais que eu tente não ha como evita lo, ele sempre da as caras durante o dia, mas é no final de semana que quase sempre ele me acompanha, não tem um horário certo as vezes ele aparece depois do almoço, ou no final da tarde. Tento fugir, escapar mas parece que ele me acha para atormentar, infelismente ele faz parte de nos, serve como uma espécie de anti monotonia quando ficamos inquietos, quando nada nos satisfaz ou quando entramos no modo automático. Pego um livro, mas não consigo ler, vou para os cadernos, mas não consigo ter concentração, estudar as leis é um pouco complexo, exige interpretação, mas quando ele esta por perto ele me toma, busco refúgio nas cordas do violão, no campo harmônico que traz a sua suavidade indescritível. E só assim sou transportado para longe e consigo romper aquela sensação, que quando bate faz parecer que todos os dias são iguais, mas não são, só são quando ele da as caras, e dai eu digo; Putz lavem o tédio...
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
EVITANDO O INEVITÁVEL...
Tento todos os dias evitar ele, mas por mais que eu tente não ha como evita lo, ele sempre da as caras durante o dia, mas é no final de semana que quase sempre ele me acompanha, não tem um horário certo as vezes ele aparece depois do almoço, ou no final da tarde. Tento fugir, escapar mas parece que ele me acha para atormentar, infelismente ele faz parte de nos, serve como uma espécie de anti monotonia quando ficamos inquietos, quando nada nos satisfaz ou quando entramos no modo automático. Pego um livro, mas não consigo ler, vou para os cadernos, mas não consigo ter concentração, estudar as leis é um pouco complexo, exige interpretação, mas quando ele esta por perto ele me toma, busco refúgio nas cordas do violão, no campo harmônico que traz a sua suavidade indescritível. E só assim sou transportado para longe e consigo romper aquela sensação, que quando bate faz parecer que todos os dias são iguais, mas não são, só são quando ele da as caras, e dai eu digo; Putz lavem o tédio...
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quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Ninguém sabe...
Apagaram as luzes, ninguém mais se reconhece, sumiram as feições as aparências. Somos julgado no primeiro olhar, julgados pelo pré-conceito leviano desse olhar, que tudo vê mas nada sabe. Os olhos muitas vezes nos enganam, não se vê através do corpo, da alma, as vezes eles nos mostram o que queremos ver. sabia frase " Não julgais um livro pela capa"...
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terça-feira, 2 de setembro de 2014
O CHORO DO TRAÍDO
Existem três mascates que residem em uma casa alugada nos
fundos de uma residência da periferia de Caarapó.
Em Caarapó o
senso-comum não encontra diversão além de beber, jogar ou fumar cigarro
paraguaio.
Os três mascates
envolvidos nesse ambiente, foram despertados pelo mascate mais novo, 23 anos,
briguento, sonhador e com energia advinda da idade, chama atenção de seu
colega:
-Você reparou que
o “tiozão” ainda não chegou?
-E daí ? Deixa o
cara mano!
O colega era o
mascate de 27 anos. Fazia o tipo observador. Ouvia, entendia algumas coisas e
outras nem tanto.
Normalmente quando
havia discussões na casa o colega era o voto inerva de qualquer assunto. De
cocô a bomba atômica.
Era domingo à
noite, cruza o mascate mais velho pelos dois que estavam sentados diante da
televisão.
O mascate mais
velho é separado e apreciador de uma “cachacinha” barata vendida nos botecos da
cidade. É uma pessoa de olhar doce e compreensivo.
O mascate mais novo
entabulou um debate sobre o vício da bebida que culminou em severas críticas ao
mascate mais velho, sobre seu habito de beber e o insuportável odor que ele
emana ao chegar do bar.
O cachaceiro reagiu
com veemência, afirmou que o habito de tomar seu “mé” só correspondia a ele e a
mais ninguém.
O mascate de 27
anos que até aquele momento não se manifestara, deu uma risadinha caçoando do
mais novo por ter levado um “queimão” do “Tio”.
O novato enfurecido
ao som da risada de seu colega solta um golpe-baixo verbal:
- Pelo menos eu não
tomei guampa por causa da cachaça!
E foi mais além:
- Enquanto você
tomava “pinga” sua ex-mulher tomava “pica” do Zé Adão, homem que você
considerava um irmão.
As faces do “Tio”
ficaram ruborizadas, seus olhos vermelhos dando um ar desfigurado ao seu rosto.
Um assassino, um psicopata se formava em seu rosto olhando fixo para o novato.
Não contente com o
resultado, o novato arrematou:
- Zé Pedro também
era teu irmão de “Pinga” e “guampa”.
- Enquanto você
tomava um “liso” com Zé Pedro, Zé Adão comia a sua mulher e a dele, dependia do
dia. Acho que até as duas juntas ele “traçou”.
As gargalhas
retumbantes no ambiente foram o suficiente para o “Velho” avançar em direção ao
novato, olhar no fundo dos seus olhos, e começar a chorar.
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