sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Michael Jackson virou santo


Um amigo que é "DJ" ou dee jay (abreviação de "Disk jockey") coloca no seu perfil do messenger a seguinte frase: - Michael Jackson o Deus da música.





Fiquei intrigado com aquela frase, mas minha sábia discrição aconselhou-me a não questioná-lo quanto a tal demonstração de amor ao (mais um?) "Rei" do pop.





Nos tempos em que o Papa não é tão Pop, percerbo nas ruas uma certa "canonização" de Michael Jackson.





Tributos, remasterização de álbuns, corpo que não aparece, pai que não quer enterrar, médico sendo processado, funeral sem corpo, plásticas, cores de pele, taras e manias, enfim, torrentes de informações imbecis sobre a vida do cara.





Percorro o centro da cidade que no caso é Cuiabá, mas se enquadraria ao ambiente de qualquer capital, camelôs vendendo desde Cds a fotos do cantor em diversas poses (derrepente até posicões ginecológicas).





E os escândalos e programas de humor como "Hermes e Renato" ou "Casseta e planeta" que escarneciam dele, justamente seu lado "pedófilohomossexual" ?





Não acredito muito em teorias de conspiração, mas teorias comerciais para tornar vendável um mito decadente e produtos que sua imagem pode vender, sim.





Confesso que antes de Michael Jackson falecer, eu sentia falta de suas músicas no cenário internacional, atualmente invadido sem dó nem piedade por Amy Winehouse, Emos e outras porcarias.





Pouco importa se Jackson será ou não rei do pop, espanta-me é a capacidade do populacho de ser tão "manobrável" sobre seus desejos de compra.





Agora vou para casa ouvir Billie Jean.

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