A concentração da mídia é um fato cada vez mais representativo, arraigado e, até mesmo, legitimado, formal ou informalmente. Engana-se quem vislumbra a “midiocracia” como privilégio do dito terceiro mundo, países estes que sofreram uma grande dominação político, ideológica, e cultural, devido à guerra fria, em meados do século XX, através dos meios de comunicação subservientes; a prática de centralização também se avulta em países desenvolvidos como os Estados Unidos e demais nações controladas pelo capital da mão que se faz invisível para defender seus interesses obscuros.
A discussão que desponta é a antiga distinção – sempre nebulosa – do público e do privado. Senhores de todas as nacionalidades, dentre elas: russos, australianos, árabes e latino-americanos passam a ignorar a importância social dos meios de comunicação, em prol de seus interesses particulares. Um dos tantos exemplos que se poderia citar é o do onipresente empresário australiano, naturalizado norte-americano, Rupert Murdoch, dono de um dos maiores conglomerados de mídia do mundo, a News Corporation. A sede da News Corporation é em 1211 Avenue of the Americas (Sixth Avenue.), na cidade de Nova Iorque, no Rockfeller Center. A News Corporation é proprietária da Fox Company, do grupo Sky, do grupo DirectTv, do National Geographic Channel, do New York Post, da editora Harper Collins, da 20th Century Fox, da NBC, do Universal Channel, da Telemundo, do MySpace, de jornais americanos como New York Post e The Wall Street Journal, de jornais australianos como Herald Sun, The Australian, The Daily Telegraph, de jornais ingleses como News of the World , The Sun, The Times. E esse domínio não para de crescer. A exemplo de Murdoch, – com posses muito mais singelas, é claro – Silvio Berlusconi, primeiro ministro italiano, é dono do Mediasat, grupo com três canais privados de TV por transmissão terrestre, na Itália.
Os efeitos da concentração midiática podem ser facilmente observados quando faraós da comunicação encontram-se e importunam-se mutuamente, assim como ocorreu quando Murdoch resolveu invadir a “propriedade” de Berlusconi. Murdoch e sua televisão por satélite Sky “invadiram” a terra de Berlusconi em 2003. Desde então, a situação começou a ficar tensa entre os grupos; mas, de fato, o litígio foi deflagrado em 2008, quando a Sky superou a receita do Mediasat.
Enquanto, por um lado, Murdoch segue a formar sua coleção de jornais, os quais vão desde falidos com dívidas faraônicas a venerados periódicos tradicionais; por outro, o premier italiano utiliza de seus meios para conquistar seus fins: aprovou um imposto que taxa em 20% as tevês pagas. Levando-se em consideração que a Sky já detém 90% do mercado, contra apenas 5% da Mediasat, torna-se evidente a transformação de um problema econômico e comercial em uma disputa política. Em resposta, alguns meses após a aprovação do indigesto imposto, o Times de Londres (coincidentemente também de Murdoch) publicou um artigo sobre a estranha amizade do primeiro ministro com uma adolescente de 18 anos.
Entre as consequências negativas à população está a perda substancial do direito à informação. Mesmo a Itália estando em pé de guerra, a maioria dos italianos desconhece, total ou parcialmente, a disputa com Murdoch, e esse fato é devido a 70% dos italianos informarem-se por meio de três canais públicos e três da Mediasat. Ou seja, a pseudopluralidade não estabelece independência de informação, pois direta ou indiretamente os canais estão ligados a Berlusconi.
A praga que está devastando o Jornalismo pelo mundo a fora tem força extrema também nos EUA, onde foi consolidado um grande cartel de mídia, no qual dezenas de veículos de informação e de entretenimento estão vinculados a um poder central, o qual dita regras e seleciona meticulosamente o que se tornará público ou não. Nessa conjuntura, o cenário informacional tornou-se joguete de interesses estritamente privados, mas com proporções exacerbadamente públicas.
A primeira edição do livro Stupid white men, de Michael Moore, saiu da gráfica um dia antes do ataque às torres gêmeas, mas os caminhões que transportavam os livros não chegaram às livrarias, pois a antiga editora, Regan Books (uma divisão da Harper Collins, também de propriedade de Murdoch) manteve o livro sob censura por mais de cinco meses, porque considerava que mais de 50% da obra continha seções ofensivas ao então líder George Bush. O autor recusou-se a alterar seu livro, mesmo sob a ameaça de os exemplares impressos serem destruídos. O impasse terminou quando bibliotecários que souberam da censura uniram-se em protesto contra a editora.
Episódios como esse são comuns e tornar-se-ão mais corriqueiros se depender dos esforços dos políticos ianques. O congresso norte-americano aprovou o chamado Telecmmunications Act, o qual desregulou o setor de comunicação e foi responsável pelo fechamento de mais de 4 mil rádios locais. Juntamente com esta decisão “política”, outras, como a regulamentação aprovada em 2003 a qual permitiu aos donos de empresas de comunicação aumentar sua presença de 25 para 45% de domínio, em qualquer localidade.
Com o corporativismo tornando-se mais voraz e inescrupuloso, não resta dúvida de que se os cidadãos ainda almejam uma informação de qualidade e digna de crédito, a solução são os meios de comunicação públicos. Um exemplo é o Canadá, onde, ao comprar um aparelho de televisão ou de rádio, uma fração do valor é revertido diretamente a um órgão público de comunicação.
A imprensa está decadente e com ela os governos. A pluralidade existe, mas somente de fachada. É preciso termos viva a ideia da inestimável e insubstituível contribuição da imprensa livre para a efetividade da cidadania. Segundo Thomas Jefferson, “entre um país sem governo e sem imprensa, escolheria a primeira opção”.Um país sem imprensa crível é terra de ninguém., ou melhor, é terra de poucos “alguéns”.
Na acesa fantasia estou medindo, O doce amor que sentira um dia, No tempo que sobre asas, Leva-me incauto ao abismo.
De lá, observa-se um turbilhão de ideias. Alumbramentos desfigurados em visões, Onde não está anunciado o novo mundo, E sim, o mais puro papel em branco.
Isso mesmo! Um papel em branco onde gesto e reação Funcionam qual a pena, que destila letras, Nau singrando o mar das divagações.
Em dias de ressacas suas ondas Expõem o rochedo de minha razão, E ri, como um infante do meu ceticismo.
Procuro acreditar nas ciências, Nas entrelinhas do jornal. Que galhofa!
Há muito as opiniões das massas vêm sendo fustigadas por ideologias arraigadas: direitismos e esquerdismos afins. O espaço Psicodelia Sarcástica surge com a intenção nobre e explosiva de detonar os princípios basilares que sustentam encéfalos calejados de moralismos e opiniões pré-concebidas; revitalizar o inconsciente coletivo que insiste em vomitar virtudes arcaicas, obsoletas e deturpadas as quais obstruem o fluxo das ideias necessárias à reestruturação da sociedade caótica do século XXI. Não queremos vender ideologias, tampouco críticas infundadas. Pelo contrário, somos a antítese da esquerda e repudiamos a direita. Temos um caminho à parte, entretanto jamais indiferente. Através da música, literatura e opiniões corrisivas, pretendemos cultuar um jornalismo informal, despojado e, acima de tudo, sarcástico. Não conhecemos a censura ou o pedantismo. Somos cruéis e piedosos. Não somos os donos da verdade e não somos escravos da mentira. Vivemos com a mente aberta, sem receios ou obsessões. Vivemos para viver e para informar, vivemos uma psicodelia sarcástica. Seja bem-vindo ao fantástico mundo das ideias, onde a sua opinião sempre faz sentido! (Guerra)
"Crianças lunáticas,civilizações tão trágicas"*¹ A poesia ,música,cinema e outras artes nunca estiveram tão juntas quanto hoje. -Mas o que é arte? Pergunta o ávido estudante. A resposta não estará aqui;sinceramente não estará em lugar nenhum. Ela está em você! Se você adora as novelas que lhe mostra um “mundo de Alice”,azar o seu. Aqui como diz Tom Zé: -Viemos para complicar não para explicar! Se gosta de pensar: Seja bem vindo. Se és um retrógado direitista: Ninguém lhe chamou aqui! (KBÇAPOETA)
CESURA PARA CENSURA
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Pode ser meu eu,
Na luz do que sou,
desvelando ser,
revelando ter
Imaginação?
Posso ter meu eu,
Na sombra que fui,
Confessado ser,
Privado de ter
Imagi...
CESURA PARA CENSURA
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Pode ser meu eu,
Na luz do que sou,
desvelando ser,
revelando ter
Imaginação?
Posso ter meu eu,
Na sombra que fui,
Confessado ser,
Privado de ter
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CESURA PARA CENSURA - por - KBÇAPOETA
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Pode ser meu eu,
Na luz do que sou,
desvelando ser,
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Imaginação?
Posso ter meu eu,
Na sombra que fui,
Confessado ser,
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O Poder Televisivo
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É de costume as pessoas mais intelectualizadas terem o hábito clichê de
repudiar a televisão. Entretanto, essa recusa baseia-se em um medo difuso,
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