Oh poesia,
Onde andas,
O que és?
Quanto mais me aproximo,
Mais tu te afastas.
Foges do ninho de quem te ama.
Andas pelas cabeças de transeuntes,
Iletrados, loucos e gênios.
Os junks ceiam em tua mesa,
Tomadores de absinto dormem em seu leito.
Todos extasiados de amor.
Quando andava torto,
Tu eras minha reta.
Caso saísse da medida,
Tu de compasso me servias.
Agora ando por vias retas,
Teus versos pedem linhas tortas.
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